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Estive este tempo longe deste blog porque além de trabalhar mudei de residência, de um quarto para uma casa municipal, ainda estou em fase de adaptação a esta nova situação e num regime laboral híbirdo, ou seja; mês sim, mês não em teletrabalho e ainda por cima com horários distintos o que dá uma saúde daquelas ao cérbero.
Ando sinais de fadiga e com a situação da mudança de casa quase ficai sem férias para gozar o que torna a situação complicada no que concerne na situação de descanso.
Na volta, a saúde tem dado sinais de problemas, o que já me fez perder dinheiro no salário, fazendo com que tenha que ir trabalhar preso por arames porque não posso ficar em casa a recuperar de uma maleita pública e ir trabalhar com cíatica e outras coisas complexas que um médico passaria uns dias de baixa.
Enfim, é o país que temos onde a função pública recebe o salário inteiro mesmo com uma baixa curta, quem tem o salário mínino e não faz parte do mundo da FP fica lixado
Após 6 meses saí da gruta mas o corpo ainda está numa fase de adaptação e a psique também sobretudo quando cheguei ao escritório só vi caras novas tirando os supervisores o que foi algo meio esquisito, meio estranho.
Com o passar dos dias só uma cara ou outra mais conhecida, mas mesmo assim foi como a personagem da Alegoria da Caverna que sai para ver a luz do mundo exterior e foi como tivesse levado com um flash de luz bem forte no meio dos olhos e depois no primeiro dia o sistema informático não estava a colaborar.
Foram dias bem pesados tanto para o lado físico como para o lado mental, mas foram passando e espero que sejam longos e que o teletrabalho seja uma nota de rodapé e não tenha que voltar ao teletrabalho porque se torna esgotante para a mente e para o espírito e quem gosta de ser pelo menos masoquista.
Gostos não se discutem nesta vida e cada ser humano toma as suas opções de vida e tem que aguentar com as consequências destas mesmas opções, mas não as pode impor aos outros que o rodeiam.
Este pesadelo de estar trancado em casa chegou ao seu fim aparente e vamos ver por quantos dias vai durar esta coisa que é ver pessoas ao vivo fora da da redoma e como o corpo vai regir embora a epilpesia já tenha dado sinais de vida...enfim...
Vamos ver como tudo corre
Dois meses de confinamento e começou a minha pálida reconstrução laboral na qual noto que estes dois meses me deixaram com uma ferrrugem diabólica para o meu trabalho e depois as férias que eu tinha pedidas para a semana do Santo António foram-me recusadas e se o horário provisório for mantido, vão ter que me pagar o feriado que se lixam.
Confesso que fique desiludido com a recusa porque estava a contar com aquela semana para ir almoçar com o pessoal do curso de formação nem que fosse uns frangos assados num jardim e umas garrafas de cola ou algo assim para partilhamos experiências deste ano que passou desde do fim do nosso curso.
Ainda não me caiu a ficha do novo horário e ainda estou numa fase de clara habituação porque a esta hora estaria a trabalhar pelo antigo horário e não se sabe quando volto a normalidade, aliás normalidade é uma palavra que não vai existir no léxico nacional durante uns tempos longos devido a esta pandemia.
Nesta nova situação vamos ver como a a vida me corre e esqueci-me de pedir ajuda especializada ao meu neurologista em relação aos meus problemas mentais e isto poderá ser prejudicial no futuro para mim neste desconfinamento, mas o melhor que faço agora nesta fase é ler e ver filmes na TV porque agora até estou a ler um livro bastante interessante e que me está a dar um gozo partilcuar a ler.
Vou ver como vou me adaptar gradulamente ao novo horário, se eu notar que estou a acumular falhas eu prórprio saio e mudo de agulha nem que volte aos cursos do IEFP porque tenho que pensar também na minha sanidade e esta situação de pandemia e estar num call center que lida com um sector que foi directamente afectado por esta pandemia não é das melhores coisas para uma pessoa com problemas de nervos trabalhar.
A ver vamos como as coisas param ...
Já está quase a completar dois meses este suplício e apesar dos número da pandemia o disserem, não vejo fim a vista e mesmo dizendo que tudo vai melhorar, mas não sei porquê, algo dentro de mim diz que algo não vai ser assim como dizem.
O dia de hoje foi um dia de descanso e algumas tarefas domésticas que já pediam para ser feitas e assim foram feitas, mas o cansaço e fadiga extrema não me largam e desconfio que tenha que a ver com as horas que passo agarrado ao trabalho e e sempre a sair fora do horário o que pode ser a causa desta fadiga extrema.
Pode ser também um esgotamento mental ou que se chama o burnout que nunca me aconteceu quando o call center estava operacional porque eu fazia pausa e eu em teletrabalho pura e simplesmente só façao pausas para ir a casa de banho e comer, como a pressa e sempre a trabalhar ao mesmo tempo.
Já sei que o meu neurologista não vai aprovar o sistema de trabalho que uso no teletrabalho sem pausas, mas as horas extras sabem bem no final do mês e vamos ver como as coisas correm durante os dias de confinamento porque eu já me sinto farto de estar em casa sempre agarrado ao computador e se não estou ao computador estou a ler e só não faço isso nas minhas folgas, por vezes penso que mais valia ter-me despedido e ter ido pedido o RSI e não pensar em voltar enquanto a reconstrução não estivesse concluída, por outro lado precio de trabalhar para sustentar a minha família....
É um tremendo dilema para o qual não tenho qualquer resposta nem hei de achar.....
Mais um dia de trabalho já com o software de trabalho acualizado e com uma enxaqueca daquelas porque mal dormi de noite porque tive uma noite de pesadelo porque foram mexer com coisas que não deveriam de ter mexido e hoje pura e simplesmente não vi o telejornal e por acaso enquanto o caso da pequena Valentina não estiver resolvido e não mudarem de canal então eu vou fazer o teletrabalho para a rua e quero lá saber da multa.
Se querem saber novidades sobre o assunto oiçam rádio e com fones como eu faço quando quero ouvir heavy metal, ao menos não incomoda quem está a volta.
De resto em termos laborais foi dia tranquilo embora afectado pela enxaqueca que não me largou de forma nenhuma e faltando duas semanas para a minha consulta do neurologista é mais uma preocupação para mim porque mais informação tenho que passar ao médico e isto pode ser uma situação que me afaste do meu trabalho por motivos de saúde.
Vou tentar ser mais forte que estes problemas mesmo que eles aparentem ser mais fortes que eu e depois vejo o que a sorte me reserva porque é mesmo assim estou nas mãos do destino e daquilo que eu fizer dele porque sou eu que o escrevo, pelo menos penso assim embora haja quem pense de forma diferente.
Foi um dia com dores físicas e espirituais em igual peso e que no dia seguinte se vão sentir no meu corpo, mas tenho que as vencer, tenho que ser mais forte porque nestes 41 anos de vida já tenho a minha dose de dores e estas dores das quais estou em fase de recuperação apenas são mais algumas que entram para a lista...
Mais um dia passou com um tédio de domingo que meteu nojo tirando o facto de ter ido comprar máscaras, ter lido e ter avanaçado na minha tradução.
De resto foi ver mais um dia a exourar sem grande ânimo, ainda por cima sendo dia da mãe que para mim é algo que deixei de contar para mim há 5 anos e depois a minha família próxima não me diz nada, não me fala o que ainda mais me deixa afectado mentalmente.
Amanhã recomeça a rotina de trabalho e mais uma semana de de de labuta diária e de vida chata que parece me estar a chupar a minha energia vital e a queimar a minha psique aos poucos e já disse que a minha mulher notou que tenho que procurar um perito e é que tenho mesmo.
Agora é pensar cada dia na sua vez e vamos ver como vai correr a semana porque vou estar mesmo na pastilha do esgotamento num mês onde tenho a consutla do meu neurologista que ele não vai achar muita graça da maneira como a minha psique está a fucnionar e que a mesma está mesmo a frtitar. e se ter que tomar anti-depressivos, então alguém irá ser responsabilizado....
A vida é mesmo lixada
Mais um dia se passou neste calvário de confinamento e trabalho antes de uma folga que talvez seja ocupada com algo de positivo, trabalhei feito um workaholic apesar dos erros dos software, mas que resolvi sem grandes pânicos.
Ao ver as notícias dei por mim a pensar se não tenho que pensar em mudar de emprego porque não estou a ver grande futuro no meu e isto e outro ponto de pressão e de stress no meu estado psicológico que tem mostrado flutuações ao longo destes dias mais recentes e o meu estado psicológico está tão falível que deixei alguns remédios da asma acabar, o que obriga ainda mais estar em quarentena.
Ao ver este passar de dias não sei o que pensar e nem sei qual o rumo que a minha vida vai levar e não estou optimista sobre o rumo que a minha vida poderá levar, muito pelo contrário, estou bastante pessimista e a ver um cenário bem negor e não vejo quaisquer prespectiva positiva de futuro tanto imediato como de médio prazo.
Vou tentar viver cada dia na sua vez e pensar seriamente em mudar de emprego antes que fique sem nada nas mãos porque aquilo que em breve me vai acontecer e pensar que vou ter que voltar aos cursos do IEFP, bem da maneiras como as coisas estão até não era uma má opção porque pelo menos dava para ter um convívio mais sadio e menos pressão em cima dos ombros.
Cada vez custam mais a passar os dias....
Mais um dia de trabalho e a tentar fazer omeletes sem ovos, ou seja, com o software de teletrabalho com falhas e com os obejctivos irrealistas a me chatearem a cabeça ao ponto de eu bater com porta.
Ainda hoje falei com a minha única pessoa com quem converso que é a minha mulher e ela diz que estamos presos de pés e mãos e mesmo que eu saísse do call-center e voltasse ao RSI por motivos óbvios que é falta de condições para trabalhar nem isso poderia fazer porque a assistente da Santa Casa vai de férias, ou seja, vou ter me aguentar a bronca a não ser que o meu neurologista veja que eu não estou a aguentar com a pancada.
Dou por mim com um acumular de funções no back-office que dou em maluco e não me pagam mais por isso e quando passo um olhar nos mails vejo muito erro nos mails que nem eu nos meus primórdios da disciplina do TIC antes chamada de ITI ou mesmo no curso de Técnico Administrativo dei e fico a pensar que 80% dos que lá estão a trabalhar são licenciados e fico a pensar se estudaram mesmo ou se têm algum QI ou então estão ali para a "bóia" (calão brasileiro para comer, refeição ou se aplicado no contexto laboral: ganhar para comer).
Eu também estou em parte para a bóia mas dou o meu melhor porque é assim que tem que ser e não pensar em festas nem sei que mais a não ser que ainda tenham amadurecido o suficiente para trabalhar a sério....e mesmo assim não vão chatear estes.
Depois é este empurrar com a barriga para as actividades voltarem ao normal que nunca se sabe quando voltam e comecei a pensar em mudar de actividade laboral antes que frite de vez a marmita porque não posso fritar porque sou a âncora da minha família....
Trinta e dois dias em casa só saindo para o chamado essencial e estando em teletrabalho aplicando o que aprendi no curso do IEFP e na formação do call-center embora esta função de back-office possa ser considerada uma distorção do contrato de trabalho, situação que me deixa pensativo se estarei dentro da lei ou estarei na margem da lei.
Tirando isto foi um dia com stress devido a falhas de software e com vontade mesmo de mandar tudo as aranhas e me ir inscrever no Centro de Emprego e pedir o RSI porque já desde do início que tenho estado com falhas de software desde do primeiro dia de back-office, mas as primeiras falhas eram problemas funcionais a ver com chaves e licenças e outras coisas semelhantes, mas agora tem sido uma loucura e que sou picuinhas quanto basta fico chateado e a pensar e mais valia nem me ter oferecido e ter logo pedido as contas.
Não sei o que fazer em relação ao meu emprego e se vale mesmo a pena continuar mesmo apesar daquilo que disse o primeiro-ministro na televisão ou se tenho escolher outro caminho porque a vida também é feita de escolhas e mudanças e nunca sabemos o dia de amanhã em relação a nossa vida, mas uma coisa é certa e nisso a minha mulher tem razão, já tive mais entusiasmo no meu trabalho e sim já tive e esta pandemia fez o favor de reduzir o pouco que eu tinha para algo que faço para sobreviver e para cumprir o meu dever como homem de família porque se eu fosse sozinho e com o desprezo que fazem das minhas capacidades linguísticas, eu pura e simplesmente tinha saído e nem voltava lá mais.
Bem amanhã é dia de folga e talvez ajude a minha mulher a ir buscar a refeição no refood....
Mais um dia de trabalho com alguma tempestade no software de trabalho e muita fadiga espirtual, ecom outras preocupações que não a depressão, mas uma pressão em cima do espírito que pareço que estou mesmo debaixo de uma pressão e tenho vontade de mandar tudo passear e até que estou a usar termos doces porque classifcaria a minha vontade com outros termos mais rudes.
De resto foi a calma dentro de uma quarentena que quando acabar ainda mai vai tornar um vadio para compensar a reclusão a qual estou condenado porque já estou a ficar nos meus limites ao ponto de pensar em desistir de trabalhar, sim em pensar em largar o trabalho porque nem é a minha função em contrato e porque ainda mais me torna um recluso.
Por outro lado preciso deste trabalho mas não sei se serei valorizado por ele e se me pagarão a mesma miséria de salário mínimo ou ainda menos porque se for menos então nem penso duas vezes e bato com a porta.
Depois é ver as Barbies da saúde que não sabem lidar com a pandemia e não se sabe quando a reclusão acaba e uma pessoa fica ao ponto de ir para um qualquer ponto remoto da cidade só para respirar um pouco e depois voltar, mesmo correndo risco de ser multada.
Bem daqui a um mês vou ao meu neurologista e vou pedir consulta de psiquiatria e psicologia para ver o que me podem fazer em relação ao estado que me encontro.....
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