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Oito meses depois de estar trancado em casa, parece que o inferno acabou nem que seja de forma temporárias, não sei se este fim é temporário ou definitvo porque para mim, sair do teletrabalho foi uma saída do inferno.
Mas a ficha ainda não caiu e algumas consequências em termos de saúde saltaram por causa desta liberdade repentina, mas já estava a precisar de ser solto desta tranca que me trancava há demasido tempo e ser solto de uma form brusca dexiou consequências, mas por outro lado foi bom ter-me libertado, foi doce demais e espero que esta liberdade dure por muito e bom tempo.
A tortura foi tão dolorosa que para cair a ficha ainda não caiu e por outro lado, os casos de problemas psicológicos e psiquiátricos estão a aumentar em Portugal e não sei se me vai apanhar na onda.
Todos nós precisamos de apanhar sol e chuva e não são os passeios higiénicos que irão suprir esta necessidade, mas sim as saídas de casa com objectivo concreto que não seja a corridinha de sábado, mas sim mais do que passear o cão porque também o cão precisa de apanhar ar tal como o dono.
Espero que este levantar de regras não tenha um lado negro e esta peste chinesa faça apenas parte dos livros de História tal como a Gripe Espanhola.
O que pode ser feito mais....
Há quem adore teletrabalho e eu estou farto, estou farto de estar trancado em casa, num trabalho que esgota os nervos de qualquer pessoa com dois dedos de testa e que esta mesma pessoa começa a questionar o motivo porque está a trabalhar.
Os bitaites e as exigências voltaram a pedir a prefeição quando se sabe que não existe a perfeição absoluta e o erro é inato de qualquer actividade humana e quando as chefias começam a atirar estes mesmos bitaites fica-se com aquela vontade de mandar tudo dar uma curva, mas depois pensa-se que aquela miséria que cai na conta no final do mês é precisa para pagar contas e o comer que se põe em cima da mesa.
Não sei quem adora teletrabalho, mas deve ser alguém para o masoquista como os idiotas que faziam os passeios higiénicos enquanto os patos que trabalham ficam fechados em casa e o governo mete os pés pelas mãos nas medidas de controlo da peste chinesa e nada é feito de jeito ao ponto de não se poder contar com ninguém sem ser nós mesmos.
A minha psique já teve dias melhores e não sei que caminho levo, mas já tenho pensado em suicidio e o que me safa é o meu refúgio na leitura e no rock n' roll senão eu já tinha mostrado aos adoradores do teletrabalho as consequências da sua nova adoração e depois, com toda a certeza iriam mudar de ideias e deixariam de ser ovelhas de um rebanho pastado por um pastor profano que está necessitado de ser ceifado por um dos cavaleiros do apocalipse para que a vida normal renasça das cinzas qual fénix....
O que pode ser feito mais....
Como eu disse no meu último capítulo estava a ver que vinha para casa e acabei mesmo por vir para casa, desta vez fechei os olhos e me meti a fazer teletrabalho como tivesse no call-center mesmo noutro quarto sem grandes condições e como as chamadas são auditadas, se der raia deu raia e mais nada, nem me vou importar.
Estou enfiado em casa, a trabalhar e das poucas vezes que tenho saído e vejo idiotas a violarem o confinamento fico com uma vontade de partir para a estupidez porque apenas não estão a cumprir as regras, mas por outro lado estando metido em casa, já está a minar os meus neurónios e estar a estudar na Universidade Aberta com esta pressão não tem sido fácil.
O meu refúgio tem sido a leitura, agora estando a ler "O Arquipélago Gulag" em busca de explicação para os tempos que o mundo vive nos tempos actuais que cada vez são mais surreais e Portugal parece ser o paraíso desta surrealidade.
Estou nesta lata, fechado há coisa de um mês, farto de estar fechado, sem grande solução de futuro a não ser viver cada dia na sua vez sem grandes esperanças em qualquer futuro a longo prazo, vivendo cada dia na sua vez.
Apenas sei que esta peste tem deixado consequências psicológicas e que sabe outras no meu corpo devido ao confinameno que está-se a tornar complicado sem qualquer esperança ou vislumbre de acabar porque mesmo com a vacina contra a peste chinesa duvido que se volte ao normal ou a uma espécie de normal no curto prazo...
Fiz redução de medicamentos da epilepsia, mas não sei se tenho que dar uma passo para trás durante os tempos que correm...
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