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As regras do novo Estado de Emergência deixaram-me como eu estivesse no confinamento da Primavera e mais valia ter recusado as férias e ter metido falta apenas nos dias que tinha o médico e aproveitado os fins-de-semana para fazer a frequência da Universidade Aberta e tinha ficado a trabalhar e assim aguentava melhor o choque.
Estou mesmo a ver a ficar de novo em casa e não sei se vou continuar na universidade e sequer se vou trabalhar porque se me colocarem de novo em backoffice com as exigências que pediram da outra vez mais, então mais vale pedir as contas e voltar ao RSI e deixar tudo que estava a construir graças a este emprego, que apesar de precário, era um emprego.
Chego a pensar que seria uma medida eutanásica se mandarem para o subsídio de desemprego e depois peço o RSI e nem me vou dar ao trabalho de procurar emprego enquanto a Gerigonça estiver no poleiro e enquanto aquelas duas verdadeiras bonecas insufuláveis da saúde estiverem a dirigir o sistema de saúde em Portugal.
Estou a mesmo a ver que vou precisar de ajuda psicológica ou mesmo psiquiátrica antes que passe a fina linha que separa de ponto sem retorno e estava eu a fazer redução de medicação, chiça para tanta incompetência....
Quanto que nos vemos livre desta peste vinda da China....?
Dois meses de confinamento e começou a minha pálida reconstrução laboral na qual noto que estes dois meses me deixaram com uma ferrrugem diabólica para o meu trabalho e depois as férias que eu tinha pedidas para a semana do Santo António foram-me recusadas e se o horário provisório for mantido, vão ter que me pagar o feriado que se lixam.
Confesso que fique desiludido com a recusa porque estava a contar com aquela semana para ir almoçar com o pessoal do curso de formação nem que fosse uns frangos assados num jardim e umas garrafas de cola ou algo assim para partilhamos experiências deste ano que passou desde do fim do nosso curso.
Ainda não me caiu a ficha do novo horário e ainda estou numa fase de clara habituação porque a esta hora estaria a trabalhar pelo antigo horário e não se sabe quando volto a normalidade, aliás normalidade é uma palavra que não vai existir no léxico nacional durante uns tempos longos devido a esta pandemia.
Nesta nova situação vamos ver como a a vida me corre e esqueci-me de pedir ajuda especializada ao meu neurologista em relação aos meus problemas mentais e isto poderá ser prejudicial no futuro para mim neste desconfinamento, mas o melhor que faço agora nesta fase é ler e ver filmes na TV porque agora até estou a ler um livro bastante interessante e que me está a dar um gozo partilcuar a ler.
Vou ver como vou me adaptar gradulamente ao novo horário, se eu notar que estou a acumular falhas eu prórprio saio e mudo de agulha nem que volte aos cursos do IEFP porque tenho que pensar também na minha sanidade e esta situação de pandemia e estar num call center que lida com um sector que foi directamente afectado por esta pandemia não é das melhores coisas para uma pessoa com problemas de nervos trabalhar.
A ver vamos como as coisas param ...
Dia de trabalho estragado com uma crise de asma sem precisar de ida ao hospital, o que cortou o rtimo de trabalho que poderia ser melhor.
Sei que esta candência de estar a fazer horas extras todos os dias está ser pesada e vou perguntar a minha supervisora se posso parar com esta rotina porque o meu corpo já não está a aguentar muito este peso em cima do lombo e o cansaço mental depois se reflecte no resto do corpo.
Esta meu vício de trabalhar poderá me tramar, mas não consigo estar parado é contra minha maneira de ser, mas outro lado não posso abusar e tenho consciência que estou a abusar e isto vai ter um custo e isto é grantido e não posso estar com fintas e rodeios.
Por outro lado um dos meus antros de outro meu vício já reactivou as actividades o que para mim até pode ser bom e tudo depende desta segunda fase da reconstrução que começou ontem e da qual só se pode ter alguma ideia no fim da semana.
Outro ponto que não posso esquecer é que o meu neurologista não vai aprovar este meu ritmo de trabalho e vai-me obrigar literalmente tirar-me das horas extras por motivos de saúde e faltam menos de duas semanas para a consulta de rotina e quando tive a pedra dos rins ainda antes do confinamento, foi detectado um quisto nos rins e vamos ver se este quisto ainda não ter consequências para o meu lado e estou a espera da resposta do meu neurologista.
Vou ver como as coisas me correm ....
Já está quase a completar dois meses este suplício e apesar dos número da pandemia o disserem, não vejo fim a vista e mesmo dizendo que tudo vai melhorar, mas não sei porquê, algo dentro de mim diz que algo não vai ser assim como dizem.
O dia de hoje foi um dia de descanso e algumas tarefas domésticas que já pediam para ser feitas e assim foram feitas, mas o cansaço e fadiga extrema não me largam e desconfio que tenha que a ver com as horas que passo agarrado ao trabalho e e sempre a sair fora do horário o que pode ser a causa desta fadiga extrema.
Pode ser também um esgotamento mental ou que se chama o burnout que nunca me aconteceu quando o call center estava operacional porque eu fazia pausa e eu em teletrabalho pura e simplesmente só façao pausas para ir a casa de banho e comer, como a pressa e sempre a trabalhar ao mesmo tempo.
Já sei que o meu neurologista não vai aprovar o sistema de trabalho que uso no teletrabalho sem pausas, mas as horas extras sabem bem no final do mês e vamos ver como as coisas correm durante os dias de confinamento porque eu já me sinto farto de estar em casa sempre agarrado ao computador e se não estou ao computador estou a ler e só não faço isso nas minhas folgas, por vezes penso que mais valia ter-me despedido e ter ido pedido o RSI e não pensar em voltar enquanto a reconstrução não estivesse concluída, por outro lado precio de trabalhar para sustentar a minha família....
É um tremendo dilema para o qual não tenho qualquer resposta nem hei de achar.....
Mais um dia de trabalho já com o software de trabalho acualizado e com uma enxaqueca daquelas porque mal dormi de noite porque tive uma noite de pesadelo porque foram mexer com coisas que não deveriam de ter mexido e hoje pura e simplesmente não vi o telejornal e por acaso enquanto o caso da pequena Valentina não estiver resolvido e não mudarem de canal então eu vou fazer o teletrabalho para a rua e quero lá saber da multa.
Se querem saber novidades sobre o assunto oiçam rádio e com fones como eu faço quando quero ouvir heavy metal, ao menos não incomoda quem está a volta.
De resto em termos laborais foi dia tranquilo embora afectado pela enxaqueca que não me largou de forma nenhuma e faltando duas semanas para a minha consulta do neurologista é mais uma preocupação para mim porque mais informação tenho que passar ao médico e isto pode ser uma situação que me afaste do meu trabalho por motivos de saúde.
Vou tentar ser mais forte que estes problemas mesmo que eles aparentem ser mais fortes que eu e depois vejo o que a sorte me reserva porque é mesmo assim estou nas mãos do destino e daquilo que eu fizer dele porque sou eu que o escrevo, pelo menos penso assim embora haja quem pense de forma diferente.
Foi um dia com dores físicas e espirituais em igual peso e que no dia seguinte se vão sentir no meu corpo, mas tenho que as vencer, tenho que ser mais forte porque nestes 41 anos de vida já tenho a minha dose de dores e estas dores das quais estou em fase de recuperação apenas são mais algumas que entram para a lista...
Mais um dia de trabalho onde o trabalho foi o escape para eu fugir de recordações de infância que estavam no fundo da minha memória, as quais não queria lembrar por nada deste mundo.
Foi um momento de pesadelo do qual quase nem pode fugir se não fosse o facto de estar a trabalhar com música bem alta o que ajudou a esquecer esta dor da alma que me consumiu bastante o espírito.
Dei por mim a trabalhar de forma mecânica porque há eventos transmitidos pelas notícias que trazem o pior de nós ao cima e fazem recordar coisas esquecidas e que estão arquivadas numa qualquer subcave da nossa memória e se não fosse o meu hábito de ouvir música enquanto trabalho, eu simplesmente ontem não teria conseguido trabalhar e teria que procurar ajuda psiquiátrica num hospital mesmo que me contagiasse de forma acidental com o Covid-19.
Tenho memórias da minha vida que gosto e quero manter esquecidas e só me acalmei ao ver durante a madrugada o concerto de tributo a Freddie Mercury, porque se não a esta hora nem dormir eu tinha conseguido e considerar alguns seres "humanos" é forçar muito a definição do conceito de Humanidade.
Hoje para mim vai ser dia de trabalho e quem me fizer algo que me recorde a infância tenebrosa que eu tive, vou ficar chateado com esta pessoa seja qual for porque há coisas que eu não quero lembrar por nada deste mundo, sobretudo estando a trabalhar em casa.
Dei um passeio no meu dia de descanso e deitei um olhar pelas lojas apesar da chuva e ver tudo fechado por casua desta pandemia foi muito doloroso de ver e algumas até que se poderiam adaptar caso o quisessem, mas ou má vontade ou sempre contar com o turismo foi a sua condenação e deixa espaço para outros.
Por outro lado vi que estava mesmo a precisar de sair porque estar fechado sempre a trabalhar e com os ascultadores a debitarem música para me manter concentado nesta espécie de back-office que faço não é muito saudável para a psique de ninguém e tive mesmo que apanhar apesar da chuva de Maio assim um pouco deslocada no tempo.
Não sei se a reconstrução que está a ser feita com passos de bebé vai safar o meu posto de trabalho, mas hoje notei que preciso mesmo de uma ajuda para a minha saúde mental porque não ando mesmo bem e depois trabalho tanto que voltaram as enxaquecas "kamikaze" que atromentaram tanto a mim quando a minha mãe ainda era viva e sei quando elas aparecem nunca é bom sinal para mim.
Amanhã mais um dia de trabalho para tentar chegar aqueles objectivos impensavéis porque tenho que ter algum brio profissional e não sou nenhum chatbot e depois quem sabe no domingo se dou uma volta na tradução que deixei em banho-maria e ando a contar os dias para ir a consulta do neurologista porque estou mesmo, mas mesmo a precisar de ajuda na saúde mental e daqui a pouco estou a ligar para á area do Saúde 24 que cuida desta área e aproveitar que o meu operador de comunicações está a oferecer as chamadas para o Saúde 24.
Este confinamento já não está a ir lá com os meus vícios: leitura e café e nem ouvindo os Queen ou alguma banda de metal gótico a coisa vai ao sítio, apenans quero ver esta reconstrução nacional feita antes que eu tenha que mudar de agulha laboral por motivos de saúde
Ontem foi um dia que passei a trabalhar para não pensar no caso da pequena Valentina porque até o dia de trabalho me correu relativamente bem porque estive mesmo numa especie de concha protectora; esta concha me manteve protegido das possíveis dores da alma provocadas por este caso que marca qualquer um de nós.
Tirando isto noto que vou precisar de ajuda para a minha saúde mental porque noto que não ando bem devido a este confinamento e tenho que arranjar forma de sair de casa nas minhas folgas antes que a minha saúde mental fique mesmo num estado de sem recuperação ou próximo e também para tentar me adapatar a um suposto retorno ao call center que não sei quando é que vai acontecer e se este mesmo acontecer.
Gostava de estar mais optimista em relação a esta pandemia, mas não consigo ficar e não sei porquê; talvez seja devido ao tempo que tenho passado em casa fechado a trabalhar que nem um perdido para segurar o meu contrato de trabalho e o meu salário ao final do mês e até que fis bem pedir férias interpoladas porque teria outro bloco de férias na semana do Santo António que seria a contar com um possível almoço com a minha "segunda família" que devido a esta maldita peste está fora de questão e se forem aprovadas ficam para outras coisas que sejam precisas.
Será que estou mesmo bem estando assim, estando num estado de sanidade semelhante ao da personagem Pink do filme The Wall, mas sem os pensamentos estranhos do mesmo porque ainda não atravessei aquela fina linha que separa o desespero e a depressão da mais pura insanidade...
Nem sei mais o que fazer
A incerteza em termos laborais parece nascer dentro da minha alma porque quem contratou os serviços do call-center onde trabalho está num quase lay-off e com este tormento sem fim tenho que pensar que mais tarde ou mais cedo tenho que mudar de emprego ou voltar aos cursos do IEFP e isto já tenho falado aqui neste recanto.
Pode ser estupidez minha este receio, mas não sei, desconfio que algao não vai bem e ainda vai sobrar para os funcionários no seu todo e isto me deixa em baixo de forma e tento me virar para a leitura porque estes dias recentes têm sido muito maus mesmo.
Espero que esta peste chinesa acabe de uma vez e que as lições que a mesma está a ensinar seja uma lição para o futuro e quem teve a responsabilidade de descurar a prevenção seja responsabilizado porqu graças a esta irresponsabilidade um continente inteiro ficou na miséria, algo nunca visto em 75 anos e ainda bem que nem a minha mãe ou a minha avó são vivas para ver o estado a que se chegou.
Apenas quero pensar que esta peste vai passar e que na consulta de rotina do neurologista vou ter que pedir ajuda para a minha saúde mental antes que eu tenha algum colapso mental e eu não o posso ter.
E não sei se já o estou a tê-lo....
Estes dois dias além do primeiro ter sido marcado por trabalho e uma chata tendinite de esforço que nem lembrava ao diabo e com uma depressão que nao me larga, o segundo foi marcado pela continuação das dores físicas provocadas pelo esforço de trabalhar sem ter o material mais adequado, todavida, estas dores aprendo a viver com elas.
Nem vou falar neste entrada nos meus ossos do ofício porque estes quase davam uma sopa e o que mes estragou em definitivo o final da semana foi crime que vitimou a pequena Valentina e ainda veio tornar mais doloroso este meu confinamento que parece não ter fim anunciado.
Esta situação se torna mais insuportável tanto por factores externos como por factores internos e sendo assim fico no limite para pedir para parar, e felizmente pedi férias para a semana dos santos populares porque contava ir almoçar com o pessoal do curso de formação onde estive a tirar o 12º ano mas isto está fora de cogitação e fico a pensar noutra forma de passar estas férias se elas me forem atribuídas nem que seja ir as compras ou ir ao Oceanário.
Apenas espero ver esta peste vinda da China controlada e volatizada e que a mesma se volatize com as duas barbies da saúde que são uma incompetência completa e voltar ao meu posto de trabalho porque não tenho muitas condições para realizar teletrabalho, mas fico a espera do parecer do meu neurologista porque se ele der um parecer negativo então vou ter que sair e mudar de agulha e depois é a vida...
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