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Como eu disse no meu último capítulo estava a ver que vinha para casa e acabei mesmo por vir para casa, desta vez fechei os olhos e me meti a fazer teletrabalho como tivesse no call-center mesmo noutro quarto sem grandes condições e como as chamadas são auditadas, se der raia deu raia e mais nada, nem me vou importar.
Estou enfiado em casa, a trabalhar e das poucas vezes que tenho saído e vejo idiotas a violarem o confinamento fico com uma vontade de partir para a estupidez porque apenas não estão a cumprir as regras, mas por outro lado estando metido em casa, já está a minar os meus neurónios e estar a estudar na Universidade Aberta com esta pressão não tem sido fácil.
O meu refúgio tem sido a leitura, agora estando a ler "O Arquipélago Gulag" em busca de explicação para os tempos que o mundo vive nos tempos actuais que cada vez são mais surreais e Portugal parece ser o paraíso desta surrealidade.
Estou nesta lata, fechado há coisa de um mês, farto de estar fechado, sem grande solução de futuro a não ser viver cada dia na sua vez sem grandes esperanças em qualquer futuro a longo prazo, vivendo cada dia na sua vez.
Apenas sei que esta peste tem deixado consequências psicológicas e que sabe outras no meu corpo devido ao confinameno que está-se a tornar complicado sem qualquer esperança ou vislumbre de acabar porque mesmo com a vacina contra a peste chinesa duvido que se volte ao normal ou a uma espécie de normal no curto prazo...
Fiz redução de medicamentos da epilepsia, mas não sei se tenho que dar uma passo para trás durante os tempos que correm...
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