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O inferno do teletrabalho continua sem qualquer esperança de final próximo e o lado físico já começou a falhar e as dores estão começar a aparecer, e nem sei onde vão parar.
Há algumas semanas atrás tive uma cíatica que quase tive ao ponto de não conseguir ir a casa de banho e isto tudo devido ao tempo que tenho passado em teletrabalho que aumentou porque sou dos poucos que escapou ao bicho que anda aí pelo ar há dois anos e não há meio de se evaporar de uma vez e com este aumentar de trabalho só tenho uma única folga chegando ao ponto de trablhar mais de 50 horas por semana já para três meses.
Como não bastasse esta quase-tortura; apareceu a guerra na Ucrânia que ainda torna mais complexa a minha psique já de si torta com estes meses todos em teletrabalho que nunca mais acabam e nem ninguém sabe quando vão acabar.
Sei que algo não vai bem porque tenho andando desleixado e tenho estado mais agitado do quando vinha com os olhos vermelhos de quando estava no escritório e sinto uma vontade de procurar o isolamento e passar o tempo a ler e a ler sem conta antes que algo de estúpido me aconteça e já sinto-me nos meus limites mentais e qualquer dia tenho que gritar por ajuda antes que seja tarde demais para mim...
O que posso fazer...?
Graças a estupidez inerente de um país de beatos assim meio para o analfabeto que não sabem o que é ciência e acreditam em tudo que outros ratos de sacristia partilham nas redes sociais, ao que se junta uma avareza terrível por dinheiro por parte do governo português e o seu comportamento adicitivo por turismo e dinherio a fluir... veio mais um pico desta peste vinda da China que desta vez é protagonizada por uma estirpe que parece ter surgido na África do Sul...
Para compor o conjunto, aquele beato de Belém, ajudou ao caos do regresso deste inferno com a dissolução do parlamento numa péssima altura e esta mistura resultou em pelo menos 3 semanas de teletrabalho que vão deixar as suas consequências na minha saúde mental e física (como os oito meses anteriores já deixaram)
Term um emprego que deixa o stress a nível estratoféricos onde uma simples ida a casa de banho por breves minutos dava para respirar e recarregar baterias, agora nem isso vou ter durante uns tempos e já ando a pensar em coisas muito más.
Já chega de tanta estupidez a nível global e se têm medo do vírus... fechem as fronteiras, façam férias cá dentro e deixem quem tem que trabalhar nos seus empregos trabalhar, é tão simples assim...
Mas ainda ontem fiquei a pensar a pedir a demissão do meu emprego, mas não posso, nem sei onde vou buscar forças para aguentar mais esta tempestade...
O que pode ser feito mais....
Oito meses depois de estar trancado em casa, parece que o inferno acabou nem que seja de forma temporárias, não sei se este fim é temporário ou definitvo porque para mim, sair do teletrabalho foi uma saída do inferno.
Mas a ficha ainda não caiu e algumas consequências em termos de saúde saltaram por causa desta liberdade repentina, mas já estava a precisar de ser solto desta tranca que me trancava há demasido tempo e ser solto de uma form brusca dexiou consequências, mas por outro lado foi bom ter-me libertado, foi doce demais e espero que esta liberdade dure por muito e bom tempo.
A tortura foi tão dolorosa que para cair a ficha ainda não caiu e por outro lado, os casos de problemas psicológicos e psiquiátricos estão a aumentar em Portugal e não sei se me vai apanhar na onda.
Todos nós precisamos de apanhar sol e chuva e não são os passeios higiénicos que irão suprir esta necessidade, mas sim as saídas de casa com objectivo concreto que não seja a corridinha de sábado, mas sim mais do que passear o cão porque também o cão precisa de apanhar ar tal como o dono.
Espero que este levantar de regras não tenha um lado negro e esta peste chinesa faça apenas parte dos livros de História tal como a Gripe Espanhola.
O que pode ser feito mais....
Este dia 31 de Agosto completei o oitavo mês onde passo o tempo sentado a aturar clientes cada vez mais insuportáveis e cada vez vejo mais longe a luz de voltar ao escritório e com uma cada vez maior vontade de pedir as contas porque não sinto valorizado profissionalmente e se aquele cretinos que defendem o teletrabalho como a mais bela das damas então consultem um psiquiatra ou venham ter a vida que tenho tido nos últimos três anos que mudamo logo de ideias.
Nesta volta de tempo mudei a minha medicação da epilepsia mas a asma está a ficar instável, obrigado só saio de casa umas 3 ou 4 vezes por mês e os brônquios começam a dar de si e se recorro ao médico ou ao hospital dizem logo que estou com a peste chinesa.
O meu escape por vezes são os canais de música ou algum filme no streaming da NOS ou mesmo um livro que esteja a ler, mas mesmo assim começa já a faltar a disposição para estes meus escapes e se eles ... já começaram a falhar ou a dar sinais de falha e não sei não se tenho que procurar alguma ajuda para a minha saúde mental, quero evitar meter baixa médica porque além de me cortar no salário, iria ficar confinado em casa e não me vai adiantar de nada.
Será esta solução do teletrabalho solução de vida ou trabalho, sinceramente não é e se não acaba num curto prazo tenho que repensar a minha situação laboral e pessoal ou começo de novo a entrar em alguma espiral muito má mesmo que nem o meu hábito de ouvir boa música ou de ler me vai salvar.......
O que pode ser feito mais....
Há quem adore teletrabalho e eu estou farto, estou farto de estar trancado em casa, num trabalho que esgota os nervos de qualquer pessoa com dois dedos de testa e que esta mesma pessoa começa a questionar o motivo porque está a trabalhar.
Os bitaites e as exigências voltaram a pedir a prefeição quando se sabe que não existe a perfeição absoluta e o erro é inato de qualquer actividade humana e quando as chefias começam a atirar estes mesmos bitaites fica-se com aquela vontade de mandar tudo dar uma curva, mas depois pensa-se que aquela miséria que cai na conta no final do mês é precisa para pagar contas e o comer que se põe em cima da mesa.
Não sei quem adora teletrabalho, mas deve ser alguém para o masoquista como os idiotas que faziam os passeios higiénicos enquanto os patos que trabalham ficam fechados em casa e o governo mete os pés pelas mãos nas medidas de controlo da peste chinesa e nada é feito de jeito ao ponto de não se poder contar com ninguém sem ser nós mesmos.
A minha psique já teve dias melhores e não sei que caminho levo, mas já tenho pensado em suicidio e o que me safa é o meu refúgio na leitura e no rock n' roll senão eu já tinha mostrado aos adoradores do teletrabalho as consequências da sua nova adoração e depois, com toda a certeza iriam mudar de ideias e deixariam de ser ovelhas de um rebanho pastado por um pastor profano que está necessitado de ser ceifado por um dos cavaleiros do apocalipse para que a vida normal renasça das cinzas qual fénix....
O que pode ser feito mais....
Mais uma semana passou e só hoje tive chance de vir actualizar este relato das minhas dores e mágoas neste segundo confinamento.
Os problemas de saúde continuam e a inha amada conseguiu um pequeno trabalho informal numas limpezas, nada demais, que para ela é positivo, mas para mim ainda aumenta mais o isolamento que me encontro durante a semana de trabalho que é sempre pesada sem muitas vezes ter tempo para descansar.
Por vezes chego a pensar qual o meu destino de vida ou se vale a pena continuar no meu trabalho e se não tenho que mudar de agulha; por outro lado tenho que apertar com o meu médico para saber qual a possibilidade de ele retomar algum medicamento que em teoria não era assim tão essencial mas que pode vir a ser essencial para o meu conforto quotidiano devido ao meu estilo de vida, sobretudo do pnto de vista laboral.
Sinto-me a procura do meu caminho e do meu destino e nem os estudos universitários ajudam a encontrar este caminho que ando a procura para achar o que procuro, dou por mim a sentir-me num meio caminho entre Freddie Mercury e António Variações, sempre fora deste mundo e sempre a procura de algo que não acha.
Será isto efeitos do isolamento ou apenas da falta da medicação, já nem sei... nem sei mesmo....
Quando verei a luz??.....
Como eu disse no meu último capítulo estava a ver que vinha para casa e acabei mesmo por vir para casa, desta vez fechei os olhos e me meti a fazer teletrabalho como tivesse no call-center mesmo noutro quarto sem grandes condições e como as chamadas são auditadas, se der raia deu raia e mais nada, nem me vou importar.
Estou enfiado em casa, a trabalhar e das poucas vezes que tenho saído e vejo idiotas a violarem o confinamento fico com uma vontade de partir para a estupidez porque apenas não estão a cumprir as regras, mas por outro lado estando metido em casa, já está a minar os meus neurónios e estar a estudar na Universidade Aberta com esta pressão não tem sido fácil.
O meu refúgio tem sido a leitura, agora estando a ler "O Arquipélago Gulag" em busca de explicação para os tempos que o mundo vive nos tempos actuais que cada vez são mais surreais e Portugal parece ser o paraíso desta surrealidade.
Estou nesta lata, fechado há coisa de um mês, farto de estar fechado, sem grande solução de futuro a não ser viver cada dia na sua vez sem grandes esperanças em qualquer futuro a longo prazo, vivendo cada dia na sua vez.
Apenas sei que esta peste tem deixado consequências psicológicas e que sabe outras no meu corpo devido ao confinameno que está-se a tornar complicado sem qualquer esperança ou vislumbre de acabar porque mesmo com a vacina contra a peste chinesa duvido que se volte ao normal ou a uma espécie de normal no curto prazo...
Fiz redução de medicamentos da epilepsia, mas não sei se tenho que dar uma passo para trás durante os tempos que correm...
As regras do novo Estado de Emergência deixaram-me como eu estivesse no confinamento da Primavera e mais valia ter recusado as férias e ter metido falta apenas nos dias que tinha o médico e aproveitado os fins-de-semana para fazer a frequência da Universidade Aberta e tinha ficado a trabalhar e assim aguentava melhor o choque.
Estou mesmo a ver a ficar de novo em casa e não sei se vou continuar na universidade e sequer se vou trabalhar porque se me colocarem de novo em backoffice com as exigências que pediram da outra vez mais, então mais vale pedir as contas e voltar ao RSI e deixar tudo que estava a construir graças a este emprego, que apesar de precário, era um emprego.
Chego a pensar que seria uma medida eutanásica se mandarem para o subsídio de desemprego e depois peço o RSI e nem me vou dar ao trabalho de procurar emprego enquanto a Gerigonça estiver no poleiro e enquanto aquelas duas verdadeiras bonecas insufuláveis da saúde estiverem a dirigir o sistema de saúde em Portugal.
Estou a mesmo a ver que vou precisar de ajuda psicológica ou mesmo psiquiátrica antes que passe a fina linha que separa de ponto sem retorno e estava eu a fazer redução de medicação, chiça para tanta incompetência....
Quanto que nos vemos livre desta peste vinda da China....?
Segunda vaga da peste vinda da China e boa parte dos empregos detonados e tive alguma sorte quando a minha entidade patronal reconheceu que eu não tinha condições para realizar teletrabalho e passaram o respectivo livre-trânsito para eu poder ir trabalhar no call-center onde exerço a minha actividade profissional.
As duas bonecas tolas não previniram quando a pandemia enfraqueceu e depois permitiram: touradas com excesso de lotação, Festa do Avante, Grande Prémio de Fórmula 1 sem haver cumprimento de regras e para ser a cereja em cima do bolo, um evento na praça de touros do Campo Pequeno com as forças vivas da República sem haver cumprimento de regras.
E como ninguém cumpriu e nem as bonecas se previniram o pesadelo está de volta e então a mais velha está cada vez pior em vez de passar a pasta para alguém que saiba mesmo do assunto e o mesmo se passa com a chefe dela que deveria de ter dado a sola.
E com o país de novo em estado de confinamento volta o stress e como ainda não estou em teletrabalho estes primeiros dias estão melhores de aguentar porque até voltei a estudar e serve de escape a possíveis surtos depressivos, todavia nunca se sabe o dia de amanhã...
Já há quase 3 meses que saí do casulo mas tem sido verdadeiras maratonas em frente de um computador e a assimilar novas regras e aprender novo softwear em cima do joelho.
Até que gosto de maratonas a trabalhar, sou um workaholic e estar parado é contra a minha forma de ser e de estar perante a vida terrena e nestes 3 meses é vivendo cada dia na sua vez e não sendo raras as vezes de mandar tudo catar coquinhos, respiro fundo, bebo um trago de água e volto ao qu estava a fazer porque nada me vai servir perder a calma porque quando entrei neste emprego sabia ao que estaria sujeito, embora o mundo não contasse coma peste chinesa.
O caso português onde não uma definição de como comabter esta peste me deixa preocupado e é mais uma fonte de stress para cima de mim porque este descontrolo aparente que ninguém quer ver e que faz eu temer voltar ao confinamento.
A realidade dos seres conscientes é viver cada dia na sua vez e esperar pelo novo dia assim que se levanta da cama porque nos tempos que correm não vale a pena fazer grandes planos seja para o que for e com as novidades do Covid-19 que voltou a subir a norte com mais virulência do que a sul... dá que pensar num regresso ao confinamento...
A ver vamos
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